O relâmpago é a luz emitida pela descarga elétrica (raio)
entre duas nuvens, ou entre uma nuvem e o solo ou outro receptor da descarga
(um pára-raios, por exemplo).
Os relâmpagos são
produzidos durante tempestades com nuvens eletricamente carregadas, quando o
campo elétrico se torna tão forte e intenso ao ponto de forçar uma descarga
elétrica entre a nuvem e o solo.

Essa separação de
cargas cria um campo elétrico na nuvem com uma intensidade de milhares de volts
por centímetro. A intensidade do campo elétrico da nuvem é tão grande que a
carga positiva da nuvem repele a carga positiva do solo próximo deixando-o
positivamente carregado.
Devido ao campo
elétrico, o ar em torno começa ficar ionizado. Os elétrons ou íons positivos
começam a ficar mais afastados do que antes ganhando mais mobilidade e, por
conseqüência, tornando-se melhores condutores. À medida que o ar vai se
ionizando, vai sendo criado um “caminho” entre a nuvem e o solo por onde
ocorrerá a descarga elétrica (o raio).
A intensidade é
tamanha que o ar em volta dela literalmente explode devido ao calor produzido
pela descarga elétrica (mais quente que a superfície do sol!).
Mas, como já citado,
um raio pode ocorrer de uma nuvem para o solo ou de uma nuvem para outra. De
acordo com essa classificação existem alguns tipos de relâmpagos: relâmpago
normal, da nuvem para o solo; relâmpago de calor, relâmpago próximo ao
horizonte; relâmpago difuso, um relâmpago normal que é refletido nas nuvens;
“red sprite”, explosão vermelha que atinge alguns quilômetros de comprimento em
direção à estratosfera; “blue Jet” uma explosão cônica azul, que se movimenta
para cima em alta velocidade.
Caroline Faria.
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