Quase
a totalidade da coleta de dados físicos para cartógrafos, geólogos e
oceanógrafos é feita através de sensoriamento remoto por meio de satélites
especializados que tiram fotos da Terra em intervalos fixos. Estas imagens
podem ser feitas através da escolha do espectro de luz que se quer enxergar e
alguns podem enviar sinais para captá-los em seu reflexo com a Terra, gerando
milhares de possibilidades de informação sobre minerais, concentrações de
vegetação, tipos de vegetação, entre outros. Alguns satélites, especialmente os
de uso militar, conseguem enxergar um objeto de até vinte centímetros na
superfície da Terra, quando o normal são resoluções de vinte metros.
Várias
empresas internacionais existem com o fim de vender imagens de satélite sob
encomenda. No Brasil, algumas agências estão presentes, sendo que o INPE
(Instituto Nacional de Pesquisa Espacial) possui instalações completas que vem
fornecendo imagens para vários fins. Outra forma de sensoriamento remoto é a
aerofotometria, que se utiliza de vôos altos para tirar fotos de dentro de
aviões adaptados, artifício muito usado em agricultura e instalações de
fábricas e complexos industriais, porque produz uma resolução melhor do terreno
em questão.
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