- Posição no ranking da Fifa: 10° colocado.
A França participou em 2010 da sua 13ª Copa do Mundo e seu
histórico de sucesso na competição é relativamente recente. O primeiro título
só foi conquistado no Mundial de 1998, com uma emblemática vitória por 3 a 0
sobre a Seleção Brasileira, em casa. Quatro anos depois, frustou o mundo ao ser
eliminada na primeira fase, mas voltou mais forte do que nunca em 2006 e
conseguiu um honroso vice-campeonato – perdeu para a Itália, nos pênaltis.
Depois de participar das três primeiras Copas (1930, 1934 e
1938), a seleção francesa só voltaria a disputar um Mundial em 1954. Até então,
fizera campanhas modestas, a chegar no máximo ao sétimo lugar, em 1930. A
situação melhorou em 1958, ano em que o Brasil faturou o seu primeiro título
mundial, na Suécia. E os Les Bleus foram eliminados justamente por Pelé,
Garrincha, Didi e companhia, na semifinal – curiosamente, foi o duelo entre o
melhor ataque (França) e a melhor defesa (Brasil).
Na disputa pelo terceiro lugar, os franceses trucidaram a
Alemanha por 6 a 3, com uma atuação histórica de Just Fontaine, autor de quatro
gols (ele terminaria o Mundial com 13 gols e até hoje é o artilheiro com o
maior número de gols em uma só edição da competição).
Entre 1962 e 1978, a França participou de apenas duas das
cinco Copas realizadas neste período, e em ambas fora eliminada na primeira
fase. Mas a década de 80 seria especial para os Les Bleus. Em 1982 e 1986, o
mundo conheceu a “geração Platini”, liderada pelo habilidoso camisa 10 Michel
Platini - cujo estilo de jogo era comparável ao de Zico -, mas fracassou na
tentativa do título. Carrasco da Seleção Brasileira em 1986, venceria a disputa
pelo terceiro lugar naquele ano, o mesmo posto que perdera quatro anos antes
(terminou na quarta colocação após por 3 a 2 para a Polônia).
Ao fim da “geração Platini”, a França reviveu a época de
ostracismo e ficou fora dos dois Mundiais seguintes: 1990, na Itália, e 1994,
nos Estados Unidos. Contudo, retornou de forma triunfal em 1998, ano em que
sediou a competição. Não só teve a alegria de faturar a taça em seus domínios,
mas como também humilhar a favorita Seleção Brasileira com sonoros 3 a 0 na
grande decisão – destaque para o meia Zinedine Zidane, autor de dois gols.
Quatro anos depois a situação seria invertida: a França,
favorita, caiu na primeira fase, e o Brasil faturou o pentacampeonato. A
redenção veio em 2006, ano em que se consagrou novamente como carrasco da
Seleção Brasileira (eliminando-a nas quartas-de-final) e chegou à final, na
qual perdeu para a Itália na disputa de pênaltis.
E em 2010 a França não foi nada bem caindo logo na primeira
fase da competição sem vencer uma única partida.
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