domingo, 26 de outubro de 2014

GABARITO - TS /CALDAS - QUESTÕES DISCURSIVAS


6.       Quais motivos levaram os Estados Unidos da América e a URSS (1922-1991) a se envolverem no conflito do Oriente Médio?
R: Disputa pelo Petróleo  e  Ponto estratégico (liga três continentes)
7.       China: Um país, dois sistemas

Aproximadamente 20% da população mundial vive na China sob o regime comunista. No entanto, no território do Estado Chinês existem regiões e cidade que adotam práticas capitalistas. Em meados do 1997, Hong Kong, um dos maiores centros financeiros mundiais, voltou ao controle do Estado Chinês, sem alterar sua condição anterior.
Apresente duas razões para que a China mantenha práticas capitalistas em algumas áreas do seu  território.

R: Dentre as razões para a adoção de práticas capitalistas em territórios especiais encontramos: atrair capitais; adotar tecnologias avançadas; modernizar a gestão empresarial; qualificar a mão de obra.

8.       Explique os motivos  e conseqüências das ocorrências de vulcões na região Sudoeste da Ásia.

R: Presença do Circulo de Fogo no Pacífico (bordas das placas tectônicas e instabilidades geológica da região).

9.       Os terremotos podem ser medidos de acordo com a magnitude e a intensidade. Caracterize esses dois critérios de medida dos terremotos.

R: Magnitude – É a quantidade de energia liberada no foco do sismo, sendo media a partir de uma escala estabelecida pelo sismólogo estadunidense Charles Richter. A escala Richter começa no grau 1 e pode chegar à 12.

Intensidade – Consiste no grau de destruição promovido pelo terremoto na superfície terrestre. Sua intensidade é maior nos locais próximos ao epicentro, diminuindo conforme se distancia do epicentro. A escala de intensidade sísmica mais utilizada é a de Mercalli modificada, que varia de I (danos mínimos) a XII (danos máximos).

10.   Explique por que as indústrias de bens de consumo vêm crescendo rapidamente na China nos últimos anos.

R: As indústrias de bens de consumo têm recebido grandes investimentos de empresas estrangeiras com filiais nas ZEE, as quais priorizam as exportações, recebem incentivos do governo e apresentam taxas de crescimento industrial elevadas. Essas indústrias também têm interesse no potencial mercado consumidor chinês.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Doença do sono (tripanossomíase africana)



A tripanossomíase africana, também conhecida como doença do sono, é uma doença parasitária. Os parasitas são transmitidos para humanos através da mordida de uma mosca tsé-tsé que tenha adquirido a infecção de humanos ou animais que sejam portadores dos parasitas. As moscas tsé-tsé são encontradas somente na África subsaariana, mas apenas certas espécies transmitem a doença.

Quais são os principais sintomas?

Sem tratamento, a doença do sono é considerada fatal.

No primeiro estágio (a fase hemolinfática), os parasitas se multiplicam nos tecidos subcutâneos, no sangue e na linfa.

Febre
Dores de cabeça
Dores nas articulações
Coceira
No segundo estágio (a fase neurológica), os parasitas cruzam a barreira sangue-cérebro para infectar o sistema nervoso central.

Perturbação no ciclo de sono
Mudanças de comportamento
Confusão
Distúrbios sensoriais
Falta de coordenação
O diagnóstico deve ser feito o mais cedo possível a fim de se evitar procedimentos complicados, difíceis e arriscados.

O que causa a tripanossomíase africana (doença do sono)?

A doença é transmitida principalmente através da picada de uma mosca tsé-tsé infectada, mas existem outras formas de infecção da doença do sono.

Infecção de mãe para filho: o tripanossomo pode atravessar a placenta e infectar o feto.
A transmissão mecânica através de outros insetos que se alimentam de sangue é possível.
Infecções acidentais já ocorreram em laboratórios devido a picadas com agulhas contaminadas.
A doença do sono tem duas formas, dependendo do parasita envolvido:

Trypanosoma brucei gambiense (T.b.g.): encontrado na África ocidental e central. Esta forma atualmente corresponde a mais de 95% dos casos registrados de doença do sono e causa uma infecção crônica. A pessoa pode ficar infectada por meses ou mesmo anos sem apresentar sinais ou sintomas significativos da doença. Quando os sintomas emergem, o paciente muitas vezes já está em um estágio avançado da doença em que o sistema nervoso já foi afetado.
Trypanosoma brucei rhodesiense (T.b.r.): encontrado na África oriental e meridional. Hoje em dia, esta forma representa menos de 5% dos casos registrados e causa uma infecção aguda. Os primeiros sinais e sintomas são observados alguns meses ou semanas após a infecção. A doença se desenvolve rapidamente e invade o sistema nervoso central.
Como se pode tratar a doença do sono?

O tipo de tratamento depende do estágio da doença. Os medicamentos usados no primeiro estágio da doença têm menor toxicidade e são mais fáceis de se administrar. Quanto antes a doença for identificada, melhor será a perspectiva de cura.

O sucesso no tratamento no segundo estágio depende de a droga atravessar a barreira sangue-cérebro para atingir o parasita. Tais drogas são tóxicas e complicadas de se administrar. Existem quatro drogas registradas para tratamento da doença do sono, e elas são distribuídas gratuitamente em países endêmicos.

Tratamento para o primeiro estágio:

Pentamidina: usado para tratamento no primeiro estágio da doença do sono causada por T.b. gambiense. Apesar dos efeitos indesejáveis, que não são insignificantes, a droga é geralmente bem tolerada pelos pacientes.
Suramina: usada para tratamento do primeiro estágio da doença do sono causada por T.b. rhodesiense. Provoca certos efeitos indesejáveis no trato urinário e reações alérgicas.
Tratamento para o segundo estágio:

Melarsoprol: usada em ambas as formas da infecção. É derivado do arsênico e possui muitos efeitos colaterais, sendo que o mais dramático é a encefalopatia reativa (síndrome encefalopática), podendo ser fatal (3% a 10% dos casos). Um aumento na resistência à droga foi observado em diversos focos, particularmente na África Central.
Eflornitina: menos tóxica que o melarsoprol, mas eficaz somente contra o T.b. gambiense. A administração é rígida e de difícil aplicação.
Um tratamento combinado de nifurtimox e eflornitina foi introduzido recentemente (2009). Ele simplifica o uso da eflornitina em monoterapias, mas infelizmente não é eficaz contra o T.b. rhodesiense.

(Fonte: OMS)

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Geografia : Prova Discursiva resolvida : África

  Atenção pessoal, numa prova discursiva é importante escrever corretamente, citar alguns indicadores e pode-se desenvolver comparações com a realidade e vivência individual. Desenvolver suas próprias  reflexões demonstram que existe real entendimento sobre os conteúdos ; essa é a opinião do Newton Almeida.
   Agora, cada professor, ou banca examinadora, deve deixar bem claros os critérios para a correção.      Boa prova !


1 ª Questão          A África é um continente assolado pela miséria, por doenças  e pela fome. Apesar de ter muitas riquezas naturais, enfrenta dificuldades para gerar desenvolvimento econômico sem ajuda externa.    Nesse continente são visíveis as condições de pobreza, sendo o continente africano o mais pobre de todos. Dos trinta países mais pobres do mundo (com mais problemas de subnutrição, analfabetismo, baixa expectativa de vida, etc.), pelo menos 21 são africanos.
 
        Pergunta :  Qual  razão explicaria a pobreza e o  subdesenvolvimento do continente africano  ?

RESPOSTA :    

         A realidade atual de determinada cidade, ou país, ou no caso  de um continente inteiro, como a África, formada por 54 países, com diversidade étnica e riquezas naturais, é precedida de incontáveis e complexos acontecimentos ao longo da sua história. Observando o continente africano inteiro, possuindo extensão territorial de pouco mais de 30 milhões de quilômetros quadrados, com população alcançando cerca de 1 bilhão de habitantes,  chega-se à conclusão de que o quadro de maior concentração de pobreza e subdesenvolvimento está na África SubSaariana, e a principal razão seria  :    os países  europeus, a partir do século XVI, iniciaram a colonização da África, sua exploração comercial e divisão do território.
   A demarcação das fronteiras não respeitou as populações nativas : tribos rivais ficaram confinadas entre as mesmas fronteiras, enquanto grupos etnicamente relacionados foram separados pelas fronteiras políticas estabelecidas.
   A ação dos colonizadores portugueses, ingleses, belgas, alemães, franceses e holandeses, resultou em diversos problemas econômicos sociais e territoriais, como :     impedimento de um desenvolvimento autossustentado pelos próprios povoados e comunidades africanas;  formalização da partilha do continente africano em áreas de domínio europeu pelo Congresso de Berlim (1884-1885) ; grande exploração de minérios para exportação.  O escoamento dos recursos naturais africanos visava ao abastecimento das indústrias européias.
    Após a Segunda Guerra Mundial as potências européias foram se retirando do território africano, pois estavam com suas economias em crise, não conseguindo manter a dominação na África.  Isso desencadeou o redesenho do Continente Africano, com consequente disputa pelo poder. Estados corruptos, liderados por elites tribais e alinhados aos interesses dos ex-colonizadores e de outros grupos estrangeiros, implantavam projetos de industrialização e modernização com mão de ferro e controle estatal.
    Paralelamente a essa política de exploração do povo africano, foram surgindo movimentos de organização populares, liderados por alguns líderes intelectuais , com objetivo de união e prosperidade dos africanos .  A maioria dos primeiros líderes , da independência do continente africano, não falava sobre alterar as fronteiras estabelecidas na Conferência de Berlim , e isso trouxe   graves conflitos, guerras, pela disputa de poder.
    No final do século XIX os europeus haviam conquistado mais de 80% do Continente Africano, e depois de uns cinquenta anos (após a 2ª Guerra Mundial), a partir de 1950 os europeus foram devolvendo o controle aos próprios africanos. Não existe nenhum evento histórico que seja comparável a esse processo repentino de conquista colonial e de descolonização. As guerras e pobreza em todo o território africano mostram que esse continente e seu povo nunca conseguiram se recuperar de tamanha violência. 

2ª Questão      No continente africano há grande diversidade de climas e de formações vegetais. Existem paisagens desérticas, e uma das regiões mais úmidas do planeta, situada na faixa da Linha do   Equador  : a Floresta do  Congo .

      Pergunta :     Quais são os principais desertos da África  ?  Quais são as suas características  ?

RESPOSTA :     O Deserto do Saara  compreende parte dos seguintes países e territórios: Argélia, Burkina Faso, Chade, Egito, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental, Mauritânia, Mali, Níger, Senegal, Sudão, e Tunísia.  O Saara possui extensão de cerca de 9 milhões de quilômetros quadrados e divide o continente africano em duas partes, a África do Norte e África Sub-Saariana. A fronteira saariana ao sul é marcada por uma faixa semi-árida  chamada Sahel.O Saara é conhecido por ter um dos climas mais áridos do mundo. O vento que vem do nordeste, prevalece e é comum fazer com que ocorram severas tempestades de areia  .
    Ao contrário do que muitos pensam, o Saara situa-se, quase totalmente, numa região de planalto (em média 300 metros de altitude) com presença de cadeias montanhosas. Podemos encontrar algumas regiões com rochas, porém grande parte do Saara é composta por areia. As dunas do deserto são formadas pelas perigosas tempestades de areia. Existem também os oásis, pequenas áreas com presença de água e vegetação.  As chuvas são extremamente raras e as temperaturas podem chegar a 50º C durante o dia e –5º C à noite. Com estas condições climáticas e geográficas é praticamente impossível viver no Saara. Poucos povos, entre eles os tuaregues e os beduínos, habitam esta região. Os beduínos costumam atravessar constantemente o Saara, acompanhados de seus camelos, para praticarem o comércio ambulante.

           O Deserto do Kalahari  é   localizado no Sul da África, cortado pelo Trópico de Capricórnio,  com cerca de 900.000 km² distribuídos pelos países Botswana, Namíbia e África do Sul. A temperatura no verão em algumas regiões do Kalahari pode alcançar 50°C (por isso algumas tribos bosquímanas se recolhem nos momentos mais quentes do dia). No inverno o  Kalahari tem um clima seco e frio. As baixas temperaturas do inverno podem ficar abaixo de 0°C. A vegetação  do Kalahari apresenta árvores dispersas, como palmeiras e baobás, formações arbustivas, matagais xerófitos e herbáceos. A fauna é constituída principalmente por suricatas e hienas. Embora pouco desenvolvida em toda a extensão do território, a flora é mais densa no norte.


Fonte dos conteúdos : Livro Projeto Araribá 9º ano ;  Organizadora editora Moderna ; Editora responsável Sônia Cunha de Souza Danelli, 2ª edição, 2.007  ; http://pt.wikipedia.org/wiki/Deserto_do_Saara   ;
 http://www.suapesquisa.com/geografia/deserto_saara.htm    ;
http://pt.wikipedia.org/wiki/Kalahari   ;
http://www.infoescola.com/biomas/deserto-de-kalahari/


domingo, 10 de agosto de 2014

O que você precisa saber sobre o surto Ébola na África


De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o recente surto do vírus Ébola é o maior surto do vírus desde que este apareceu pela primeira vez em 1976.

Esta doença, conhecida anteriormente como Febre Hemorrágica Ebola tem o seu nome derivado do primeiro surto identificado em uma aldeia cerca do Rio Ebola na República Democrática do Congo. O vírus também foi identificado em Nzara no Sudão na mesma época em 1976.

Outros surtos menores ocorreram em Aldeias remotas no oeste e centro da África, perto das florestas tropicais. Esta é uma doença grave com uma taxa de mortalidade elevada podendo chegar até 90% dos casos e que não têm cura conhecida.

Como se dá a infecção pelo vírus Ébola?


O vírus Ébola é transmitido por meio do contato direto com o sangue, secreções, órgãos ou outros fluidos corporais de animais infectados.
Na África, a infecção ocorre por meio do contato com animas como:  chimpanzés, gorilas, morcegos, macacos infectados ou antílopes e porcos-espinhos encontrados doentes ou mortos ou na floresta.
O vírus é transmitido de animais selvagens aos seres humanos e depois a transmissão se dá de pessoa a pessoa.
A partir do momento que uma pessoa entra em contato com o vírus Ébola, ela se torna capaz de transmiti-lo para outras pessoas. A infecção ocorre por contato direto (através da pele ou mucosas) pelo sangue, secreções (fezes, urina, saliva, sêmen) ou outros fluidos corporais da pessoa infectada, além do contato com ambientes contaminados.
Os profissionais de saúde são considerados com um grupo de risco pois nem sempre existem as condições de segurança necessárias nos locais menos favorecidos.
Os morcegos frutívoros da família Pteropodidae são considerados os hospedeiros naturais do vírus.

Quais são os sinais e sintomas de infecção típicos?


O período de incubação, ou o intervalo de tempo entre a infecção e o início dos sintomas pode variar de 2 a 21 dias.
Uma pessoa torna-se potencialmente capaz de transmitir a doença, uma vez que começa apresentar os sintomas.
No período de incubação não há contágio.

Qual é o tratamento?

Que posso fazer para me prevenir do vírus Ebola?
Seguir as diretrizes do Ministério da Saúde do seu país.
Se você suspeitar que uma pessoa de sua família ou comunidade pode esyat com a doença, comunique imediatamente as autoridades de saúde mais próxima para que estes possam treinar e fornecer luvas apropriadas e equipamentos de proteção individual (EPI), bem como instruções para proteger você e a sua família.
Não deixe de lavar as mãos com água e sabão ao visitar doentes no hospital ou cuidar de alguém em sua casa.
Os corpos das pessoas que faleceram só devem ser manipuladas usando equipamentos de proteção adequados e devem ser enterradas imediatamente.
Evite o contato com animais de alto risco (morcegos frutívoros ou macacos).
Produtos de origem animal (sangue e carne) devem ser bem cozidos antes de serem ingeridos.
Quem corre mais risco?
Profissionais de saúde
Membros da família ou outras pessoas em contato próximo com as pessoas infectadas
caçadores que entram em contato com animais mortos encontrado na floresta

Últimos dados da Organização Mundial da Saúde


Até o início de agosto de 2014, já foram relatados mais de 1603 casos incluindo 887 mortes nos quatro países do Oeste da África afetados: Guiné, Libéria, Nigéria e Serra Leoa.
Os países africanos estão trabalhando com a OMS e seus parceiros  para evitar a disseminação da doença no continente Africano e estão elaborando planos de combate.
A Diretora Geral da OMS, Dra margaret Chan da Saúde (OMS) recomenda.

Ébola

sábado, 9 de agosto de 2014

O Sudão do Sul é o mais novo país do mundo, após ter oficializado sua independência em relação ao Sudão.



Por que a maioria dos cidadãos do sul quer um país independente?
Assim como no restante da África, as fronteiras do Sudão foram desenhadas por potências coloniais pouco preocupadas com as realidades étnicas e culturais da região.
Enquanto o Sudão do Sul tem uma paisagem repleta de selvas e pântanos, o norte é mais desértico.
A maioria da população do norte é muçulmana e fala árabe; o sul é composto de vários grupos étnicos, de maioria cristã ou animista.
Com o governo centralizado no norte, em Cartum, a população no sul se dizia discriminada e rejeitava tentativas de imposição da lei islâmica no país. Os dois lados lutaram entre si durante a maior parte de sua história.
O que acontece após a independência?
Agora é que começa o trabalho duro. Norte e sul ainda têm de chegar a um acordo em relação a temas como:
- Traçado da nova fronteira e como ela será controlada
- Como dividir a dívida do Sudão e os royalties do petróleo do novo país
- Que moeda será adotada pelo novo país
- Que direitos os sulistas terão no norte, e vice-versa
O Sudão do Sul está pronto para a independência?
A verdade nua e crua é: não.
Após viver anos em guerra e desdenhado pelo governo central, o novo país – que é maior do que Espanha e Portugal juntos – quase não tem estradas; também faltam escolas e serviços de saúde para a população de cerca de 8 milhões.
 Região fronteiriça de Abyei, palco de confrontos em maio
Regiões fronteiriças como Abyei, rica em petróleo, ainda despertam disputas entre norte e sul
Apesar de seu potencial para a agricultura, 95% das receitas do novo país vêm do petróleo.
“A vida no Sudão do Sul provavelmente será precária nos anos futuros”, disse à BBC o analista especializado em Sudão Douglas Johnson.
Os ex-rebeldes do grupo SPLM, que têm controlado a região desde 2005, ganharam alguma experiência em governabilidade e lucram com os poços de petróleo do sul sudanês. Também elaboraram planos ambiciosos para desenvolver suas cidades e realizaram um concurso para a composição do hino nacional.
Mas críticos dizem que, até agora, o grupo desperdiçou muito desse lucro em gastos militares, e pouco em medidas que aumentem o padrão de vida em uma das regiões mais pobres do mundo. Também há acusações de corrupção, autocracia e favorecimento tribal.
Alguns dizem que o SPLM é dominado por membros do maior grupo étnico do Sudão do Sul, os dinkas, acusados de ignorar as demandas de outras comunidades – em especial da segunda maior etnia da região, os nuer.
Um observador da situação sudanesa disse à BBC, em condição de anonimato, que “não me surpreenderia se o Sudão do Sul se tornasse uma nova Eritreia”.
Em 1993, os eritreus votaram maciçamente em favor da independência da Etiópia. Atualmente, a Eritreia é considerada uma das nações mais opressivas do continente.
Como Cartum vê a independência do sul?
Nesta sexta-feira, o governo do presidente sudanês, Omar al-Bashir, reconheceu formalmente a independência da parte sul de seu país.
Mas, desde o referendo de janeiro, regiões na fronteira entre sul e norte, como Abyei e Kordofan do Sul, têm vivido uma onda de confrontos, levantando temores de uma nova guerra.
Os dois lados assinaram diversos acordos de paz, mas as tensões permanecem.
 População em Juba comemora independência do Sudão do Sul
Independência foi comemorada, mas novo país nasce com muitos desafios
O SPLM acusa o governo sudanês de financiar rebeliões, para desestabilizar o Sudão do Sul, mas Cartum nega as acusações.
Ainda que o novo país esteja tentando forjar laços com países como Uganda e Quênia, manter boas relações com o vizinho do norte será crucial.
O que acontecerá com o norte?
A prioridade para Cartum, agora, é tentar manter para si o máximo de lucros originados da produção de petróleo do país.
Ao mesmo tempo em que a maioria dos poços fica no Sudão do Sul, o norte tem a maioria dos oleodutos que escoam o combustível para o mar Vermelho.
A fronteira entre o sul e o norte, rica em petróleo, ainda não foi demarcada, então existe a possibilidade de que ocorram disputas pelo controle dos poços.
No que diz respeito à vida dos cidadãos comuns, ambos os lados concordaram em permitir que todos os sudaneses – em especial os sulistas radicados em Cartum – escolham qual nacionalidade terão.

Mas os planos de Bashir de implementar uma rígida versão da sharia (a lei islâmica) no norte do país pode afugentar os sulistas da região.

ALCA

A ALCA (Área de Livre Comércio das Américas) é um projeto de Bloco Econômico que reúne países da América, tanto do sul, central e do norte. Projeto porque, ao longo das reuniões que foram feitas pelos países participantes, surgiram discordâncias entre eles, sendo que, no fim de 2005, as negociações pararam. A criação desse Bloco não agrada a todos no continente, especialmente os latino-americanos. Os Estados Unidos foram os idealizadores da ALCA que, se estivesse em vigor, englobaria todos os países da América, com exceção de Cuba.
A ALCA consistiria numa área de livre comércio no espaço americano, cujas taxas alfandegárias caíram conforme fosse possível. Isso possibilitaria a passagem de mercadorias e a chance de um aumento significativo de comércio entre os países americanos. A proposta foi feita pelos Estados Unidos, no dia nove de dezembro de 1994, em Miami.
 A ALCA foi proposta no ano de 1994 e varias manifestações aconteceram até que no ano de 2005 a proposta foi”esquecida”. As manifestações aconteceram, em sua maioria, nos países latinos que consideravam a ALCA como um “truque” dos Estados Unidos para controlar o mercado das Américas. Já para alguns norte-americanos, o bloco teria uma má influencia em seu país e, já que nesses casos, temeu-se que as empresas da pudessem sair de lá e buscar  mão de obra barata,e com isso diminuir a quantidade de empregos dentro do pais e por consequência, acontecer o desemprego.
 A maioria dos pontos que não permitiram que essa ideia fosse à frente foram normas no contrato do Bloco. Medidas essas que priorizavam os Estados Unidos, mas foram rejeitadas pelos outros países.
Se a ALCA existisse, seria o Bloco Econômico com maior espaço físico do mundo, além de englobar economias crescentes (como Brasil e Argentina), além dos Estados Unidos e Canadá, que já são potencias mundiais.

QUESTÕES - 8 ANO : PADRE JOSÉ DILSON DÓREA

QUESTÕES : AMÉRICA LATINA 1. SOBRE A REGIONALIZAÇÃO DO CONTINENTE AMERICANO , RESPONDA: A. QUE CRITÉRIOS PODEMOS UTILIZAR PARA REGION...