sábado, 12 de julho de 2014

Questão 7º ano/ Escola Municipal Américo Vespúcio



Em relação à Mata Atlântica no estado de São Paulo, responda ao que se pede.
a.       Em 1500, a Mata Atlântica recobria quanto do território Paulista? E, passados mais cinco séculos, quanto ela recobre?
R: 82% de sua área total e atualmente foi reduzida para 7%.
A Mata Atlântica é o mais extenso bioma presente no território brasileiro: cobre a área que vai do sul ao nordeste do Brasil, mas hoje só existe o equivalente a 7% de sua floresta original
b.      Cite as atividades econômicas que deram inicio à sua devastação.
R: Extrativismo: Mineral, Vegetal e Animal e Industrial


Sobre a atividade mineradora nas Minas Gerais, no final do século XVII e parte do século XVIII, responda ao que se pede.

a.       Qual é a relação entre a atividade mineradora e a produção de espaços geográficos? Exemplifique.

R: Desde o início da colonização de Brasil, os portugueses, sabendo das riquezas minerais descobertas na parte da América pertencente aos espanhóis (México e Peru), tentavam a todo o custo descobri-las em nosso território.

Com a descoberta do ouro, no final do século XVII (1690), no atual estado de Minas Gerais, na região das cidades de Sabará, Mariana e Ouro Preto, surgiu para Portugal uma nova fonte de renda muitas vezes superior ao açúcar, que entrava em decadência.

A partir dessa época, como decorrência da corrida do ouro, o espaço do Sudeste começou a ser ocupado e organizado.

Com a descoberta do ouro e, depois, dos diamantes (1729), as expectativas de um rápido enriquecimento passaram a atrair um grande número de pessoas para a região das Minas Gerais, dando origem a vários núcleos de povoamento (os arraiais) que logo se transformariam em vilas e cidades.

Ao lado dos senhores de engenho nordestinos surgiu uma nova figura na sociedade colonial brasileira: o senhor de lavras, que, ao contrário dos primeiros, vivia na cidade, dando origem a um processo de crescimento urbano bastante acelerado.

b.      Com a decadência da mineração na segunda metade do século XVIII, quais foram às conseqüências sociais e econômicas nas Minas Gerais?
R: A decadência mineira

Conforme Caio Prado Júnior, o ouro brasileiro é, em sua maior parte, de aluvião, isto é, foi depositado, ao longo dos milênios, nos leitos dos rios e nas margens próximas, pelas águas que atacaram rochas matrizes. Daí a pequena concentração e o rápido esgotamento das j jazidas, a mais importante causa da decadência da mineração. Raras e pobres, as rochas matrizes não puderam ser exploradas no século XVII pela simples razão de que eram deficientes os recursos e os conheci­mentos técnicos dos mineradores.

A segunda causa da decadência da economia aurífera estaria no baixo nível técnico da colônia, dada a inexistência de um bom sistema educacional. O naturalista francês Saint-Hilaire notou que os mineiros, sem conhecimento escolar algum, entulhavam os vales com a terra das montanhas, cobriam com os resíduos da lavagem do ouro terrenos ainda não explorados; obstruíam o leito dos rios com areia e pedras e comprometiam a vida dos escravos. Saint-­Hilaire resumiu: "A arte de explorar minas não é entre eles mais que uma rotina imperfeita e cega”.

Em terceiro lugar, pode-se dizer que o próprio sistema administrativo acelerou a decadência:

_ a única preocupação era o quinto;

_ para a queda da produção, as autoridades só tinham uma explicação: a fraude;

_ não havia preocupação alguma em melhorar as técnicas de exploração;

_ os funcionários responsáveis entendiam de regulamentos e tributos e nada de mineração;

_ o poder público se comunicava com os mineradores de uma única maneira: através de castigos e punições para qualquer crítica;

_ a imprevidência e a ganância impediram a poupança para futuras eventualidades: a parte do rei foi transformada em ostentação na Corte.


A extração de diamantes seguiu pelo mesmo caminho, somado à crescente perda de valor das pedras preciosas pelo aumento da oferta. Também no caso falou mais alto a ineficiência da administração. Sua incapacidade de promover uma extração mais racional e menos custosa foi responsável pela insignificância econômica da mineração de diamantes, j á a partir do fim do século XVIII.

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