A múmia inca congelada de 500
anos de idade conhecida como “A Donzela”, era uma menina de 15 anos estava
sofrendo de uma infecção bacteriana, quando ela morreu – e ser capaz de
“diagnosticar” a doença pode levar a novas descobertas sobre doenças do passado.
A descoberta pode ajudar a defender contra novas doenças, ou prevenir contra uma possível volta de doenças do passado.
A descoberta pode ajudar a defender contra novas doenças, ou prevenir contra uma possível volta de doenças do passado.
A múmia estava sofrendo de uma doença
semelhante à tuberculose, quando ela foi sacrificada no vulcão argentino
Llullaillaco à 22.100 pés acima do nível do mar.
A condição de saúde da menina foi
diagnosticada utilizando uma nova técnica de raspagem da boca e comparando com
as amostras de pacientes do presente – é a primeira vez que uma doença foi
diagnosticada no corpo de um tal antigo, a detecção de patógenos em tecidos
antigos não é nova, mas até agora tem sido impossível dizer se o agente
infeccioso era latente ou ativo.
A
análise da múmia inca
A técnica abre uma nova porta para
resolver alguns dos maiores mistérios da história, como as razões pelas quais a
gripe de 1918 foi tão devastadora. Ela também irá melhorar a nossa compreensão
de maiores ameaças do nosso futuro, como o surgimento de novos agentes
infecciosos ou re-incidência de doenças infecciosas conhecidas.
A análise foi possível por causa da
incrível preservação da múmia, que de tão bem preservada ainda havia piolhos no
cabelo, a equipe limpou os lábios da múmia inca, enterrada em altitude de
22.000 pés, originalmente descoberta em 1999 com um estado de preservação
nunca antes visto os órgãos internos estavam intactos e ainda havia
sangue nas veias e no coração.
Eles descobriram que o perfil da
proteína da múmia inca é semelhante à dos pacientes com infecções
respiratórias cronicas e a análise do DNA revelou a presença de
bactérias patogênicas provavelmente
do gênero Mycobacterium, responsável por infecções do trato
respiratório superior e tuberculose, além disso, as radiografias dos pulmões da
múmia inca mostraram sinais de infecção pulmonar no momento da morte.
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